Assim, cá estou eu, morta
à tua espera.
Então te apresses: desperta-me!
que o bico do meu peito inerte
ansia pelo calor da tua boca
e o meu rígido
se aquece com o peso do teu corpo.
Mas antes mesmo de tomar-me os pálidos lábios,
me veste.
A morte é longa e negra
e teu suor me serve.
5 comentários:
não dá nem pra comentar, de tão profundo...
belíssimo!
Gi:
soco no estômago, corte de faca no peito, sangue escorrendo da ferida aberta. esse teu poema é um BANG!
no silêncio da poesia;)
Nel Meirelles
http://www.falapoetica.blogger.com.br
Poema que me lembra as alucinações românticas.
I really enjoyed looking at your site, I found it very helpful indeed, keep up the good work.
»
Great site lots of usefull infomation here.
»
Postar um comentário