Eu tive menos que um milésimo de segundo pra me decidir o que faria, se pulava, me atirava, voltava as costas, fugia.
Era emblemático o número mil, ele disse, e eu acreditaria em qualquer coisa que ele dissesse.
Era preciso tomar coragem, abrir os braços, lançar-se no espaço, fechar os olhos, saudar o desconhecido.
Mas, e se eu estivesse errada, fosse precipitada, tivesse inventado a semântica?
Se eu fosse como eu sempre fui, romântica, tivesse metido os pés pelas mãos, criado a minha própria versão, eu mesma tivesse escrito o ressignificado?
E se eu tivesse entendido tudo errado?
Se eu tivesse perdido o juízo?
Se fosse mesmo loucura, destempero, excesso de hormônio e carências?
O fato é que eu tive aquela fração do tempo pra garantir o sonho, manter acesa a chama da felicidade e do prazer.
O fato é que pensei sobre muito e sobre tudo. Pesei nada e saltei leve feito uma virgem, direto pros meus básicos instintos.
Se vai dar certo, durar bem muito, quiçá pra sempre, sei lá, não sei, não vou pensar sobre isso.
Esse é o post número mil, e eu decidi somente há pouco tomar coragem e escreve-lo.
Podia ser sobre familia, alegria, trabalho, futuro, beleza.
Usei-o para falar daquilo que me move, que me faz viva, que me trouxe à tona, sei lá, entende?, mil coisas.
Um comentário:
Pelo que sei vc é tudo e nada ao mesmo tempo, mas com detalhes de humor e solidariedade, alem de ter os olhos lindos ornados por cachinhos doirados, quando é bonitinho. Parabéns pelos 1000.
bjs
ns
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