Assim, de perto,
se vê cada grão mineral
no rosto pétreo
linhas em tunsgtênio e violeta
o sorriso quase besta
o olho semicerrado.
mas, a cada passo dado,
cada vez que nos despedimos
tudo que se vê é o perfil decepado
da cabeça, sobre a mesa fria
indolentemente depositada
nos tecidos multicoloridos
da minha ausência.
E se você olhar de novo
verá que ele chora de saudades.
(Lá, só pra variar.)
Um comentário:
Só o que vejo
Na verdade
É o desejo
De não ser metade
Mas a maldade
É só o ensejo
Pois reciprocidade
Não está no beijo
Ou em qualquer parte
Dessa cidade
Só na arte
De dar-te
A merecida magnificidade...
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