No primeiro dia de aula o professor confessa que foi tímido, mas oculta a origem da sapiência pelas finanças. Pra mim, entendeu de dinheiro é, foi, ou será judeu.
Dado momento das explicações sobre a matéria, iniciando por um trabalho de apresentação individual - o cara é óóóóóóóóótemo - ele vai e fala sobre Valores, sabe? As suas crenças.
E ele fala que Honestidade é um Valor relativo, porque Honesto é quem fala a Verdade todo o tempo e NINGUÉM fala a Verdade todo o tempo. Aí ele cita um estudo feito pelos americanos, com os nativos, onde, pasme você!, 70% assegurou ser HONESTO o tempo todo.
Até aí, tudo bem, pretensão & água benta cada um bebe o quanto pode.
Mas num súbito momento capitalista, vira pra classe e fala: "é, mas lá deve ser fato mesmo, aqui é que é impossível".
Pééééééééééééé
Na mesma hora, eu, a Dona Boquinha Nervosa, falei: ah, professor, isso é muito anos 60, né? Quando tudo que era bom pro USA era bom pro Brasil. Se os americanos são modelos de alguma coisa é de modelo de asssassino em massa.
E, continuei, é claro, e eu sei ficar calada na TPM?????? A gente tem que parar de usar americano pra modelo de coisa de boa. Se o mundo está todo errado (eu ia dizer cagado, mas parei pra respirar), muito da culpa é do americano e o estado de opressão financeira que eles impõe à grande maioria dos países.
O professor disse: é, talvez, você possa ter razão!
Rá.
Nesse hora pensei: judeu! só pode!
Mas me senti ótema depois de ter afrontado um WASP assim, de bate-pronto.
Vamos ver como vai ser minha nota no bimestre, graças a isso....rs
(extraído da correspondência secreta com Müzel di Oz).
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