
Me bebe
e eu me divirto
sorvida embriagada
na saliva açucarada da tua boca.
Me despe
e eu enfeitiço
tua serpente afoita insinuante
molhada e rija
de suor e delícia.
Me toque
e eu me transformo
brota em mim a minha outra
(aquela, dos momentos íntimos...)
Me cobre
e eu exorciso
fantasmas, pecados, condutas sociais
docemente
religiosamente ofegante.
Me come
e eu sintetizo
a carne em polpa
todos os gostos de todas as frutas.
Me fode
e eu me visto
de todas as putas que existe
em cada mulher apaixonada.
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