Entre a estrada e o finito
está a mulher
plantando sonhos entre as conchas
distribuindo idéias
entre as pernas
num gesto que confunde
deitar e mergulhar
entregar-se
ou submeter-se
mas ela é uma mulher
e como se sabe
a ausência das vestes
pode significar um mundo
pode dizer: veja sou livre
ou gritar: vem e me segue.
(ele tinta. eu pena.)
2 comentários:
Saiba essa mulher
Que venha o que vier
Não se fará amena
E sim
Plena
Enfim
Que até o fim
Não és terrena
És divina
E sendo assim
Vossa sina
È o infinito...
Delícia de poema!
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