Eu tenho inveja de todas as mães.
Inveja de suas barrigas marcadas
de seus seio pesados
e pés inchados.
Tenho inveja de sua impaciência
e o soberano ar de superioridade.
Invejo as campanhas publicitárias a elas dedicadas.
Invejo todas as mães
e seu poder feito de força
e açúcar.
Invejo todas as mães
com seus desvelos ilógicos
sua abdicação absurda
e o misterioso sempre presente
sexto sentido.
Invejo todas as mães.
Porque elas receberão mimos
em cada segundo domingo de maio.
E eu não.
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